A experiência que um usuário tem com determinada marca nos canais digitais faz toda diferença em sua impressão sobre ela. Por isso surgiram os Native Ads, uma forma de anúncios que leva em conta essa experiência, trazendo conteúdo relevante para o usuário sem interrompê-lo.
Traduzidos como “Publicidade Nativa” ou “Anúncios Nativos”, os Native Ads estão presentes em diversos dos grandes portais na web e nas redes sociais. De acordo com Leandro Ramos, da Uol Cliques, eles se definem como anúncios de Marketing de Conteúdo em um layout integrado ao site em que estão inseridos.
Assim, eles são geralmente bastante discretos e se parecem como conteúdos do próprio site. Por esta razão é que se diz que eles são ”nativos”.
A relevância dos Native Ads no mercado
Os Native Ads são interessantes porque eles trazem a possibilidade de posicionar sua marca como uma autoridade em determinado assunto. Diferente dos conteúdos de Inbound Marketing, eles servem para atingir pessoas que não estão procurando por você.
No entanto, a proposta dos Native Ads é atingir pessoas que já estão lendo conteúdos semelhantes ao seu. Em portais de notícias e blogs eles aparecem abaixo dos conteúdos como “conteúdos recomendados”, “conteúdos semelhantes”, “você também pode gostar de”, “recomendados para você” e afins. Nas redes sociais, eles aparecem como parte das chamadas “timelines” (linhas do tempo) e “feeds de notícias.”
Assim, esse tipo de anúncio serve para que os usuários comecem a se interessar pela sua marca de forma natural. De acordo com um estudo realizado pela Resultados Digitais em parceria com a Taboola, a taxa de cliques de um Native Ad é 10 vezes maior do que de uma publicidade em display.
Além de tudo, os Native Ads são uma grande tendência no mercado. De acordo com informações do Business Insider, 74% dos anúncios digitais estarão nesse formato até o ano de 2021.
Como planejar e veicular Native Ads
Em primeiro lugar, para realizar uma boa estratégia com Native Ads é necessário entender que eles são geralmente usados para atingir usuários que ainda não conhecem a sua marca. Ou seja, são conteúdos do topo do funil de vendas, pois servem para “atrair” desconhecidos. Assim, o grande foco dessa estratégia é geralmente atrair tráfego para o seu site.
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No entanto, isso não significa que você não pode utilizar os Native Ads com outros objetivos, para pessoas que já estão em outras etapas do funil. O que vale, antes de tudo, é conhecer a sua persona, verificando o histórico do que funciona ou não com ela em termos de Marketing Digital. Além disso, é recomendado que você realize testes periódicos e verifique seus resultados, para saber o que pode ser aplicado.
Mas para ter mais eficiência, você deve traçar um planejamento de estratégia dos seus Native Ads, tendo em vista a sua persona e seus objetivos. Saiba os conteúdos que sua persona deseja ver e pense em algo de valor que interessaria à ela.
Ferramentas
Há diferentes ferramentas disponíveis no mercado que podem ser utilizadas para veicular Native Ads. Dentre as mais utilizadas no Brasil, estão o Taboola, o Uol Ads e o Outbrain. Todas elas utilizam sistemas de recomendação para mostrar o conteúdo mais adequado ao usuário ou ao contexto do site em que ele navega.
Uma dica a ser levada em conta é que essas ferramentas geralmente contém o pixel de conversão, que é um código utilizado para saber o comportamento do usuário na página. Por esta razão, é interessante colocar botões ou links que direcionem o usuário a realizar uma ação dentro da página. Assim, você tira proveito dessa funcionalidade e entende melhor o que seu público está buscando.
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